segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Naturebas? Não obrigado!

       
Alguns dias atrás em um restaurante nas costas da Duomo de Milão, perguntei ao Sommelier se ele poderia-me apresentar um espumante capaz surpreender. O Sommelier prontamente serve um Champagne. Cheirava de casca de salame e queijo azul. Tentando me desculpar disse ao Sommelier que aquele vinho não era de meu gosto (e de nenhum mortal...), porque não fiquei calado!? Tal Sommelier iniciou um monologo, falando da nova revolução gastronômica, que o futuro era os vinhos naturais, e que em tal contesto eu teria que educar meu palato, o Sommeliermodernoconclui dizendo que um vinho sem tais defeitos, não é um vinhoconfiável”.
            Hoje, é inegável que a questão dos chamados vinhos naturais está muito na moda, agora tornou-se a única "crença" entre as pessoas que se consideram especialistas. Não é claro porem se a moda em torno aos vinhos naturais é devido a razões nobres, de saúde (um produto saudável é, obviamente, sempre preferível) ou se a especulação comercial, ou finalmente, um retorno ao passado. Se, no passado, todos desdenhavam os vinhos considerados hoje naturais, culpado de ser demasiadamente grosseiro "vinho de agricultor", enfatizando o produzido pelas maravilhas da tecnologia e do progresso, hoje é exatamente o oposto.
            Quem perde são milhares de produtores, que com honestidade, acreditam no próprio produto, e decidem de nao seguir a ultima moda.  
Vejamos qual será a proxima...

Nenhum comentário:

Postar um comentário