segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Georg Riedel apresenta Veritas.

O acontece com o mesmo objetivo: conceito de "funcionalidade do cálice." E mais de 40 anos. Na verdade, era 1973, quando Riedel, líder na produção de copos de cristal fino, apresentou sua revolucionária colecção Sommeliers: um conjunto de "copos de vinho varietal", diferentes em tamanho e forma, em relação às características específicas de cada uva e, portanto, de vinho (espessura e cor, a quantidade de taninos, teor de açúcar, e ainda o grau de acidez e mineralidade). Em 1986, depois de extensa pesquisa chegamos à série Vinum, mas agora é hora de Veritas.

A verdade, por favor, sobre os copos de vinho. Palavras de Georg Riedel, em 9 de Outubro quando apresentou oficialmente a colecçãoRiedel Cristal Veritas no Westin Palace em Milão.
A degustação começa com ... água. "Um líquido neutro, inodoro e insípido, em que não pode subir discussões sobre os méritos e que lhe permite apenas o sentido do tacto, deixando os outros de lado", continua ele Riedel. Cada degustador tem três copos, todos em cristal de chumbo soprado: o primeiro com um bojo particularmente baixo; o segundo mais alto, mas também ligeiramente arredondado; enquanto que o terceiro, com o diâmetro da borda mais larga. "A forma do vidro muda a maneira pela qual o liquido entra e flui na boca," diz Riedel. De fato, no primeiro copo a água tende a concentrar-se na ponta da língua, quase criando uma sensação de "cócegas"; enquanto que o segundo copo, com a sua borda mais fechada, faz com que o degustador incline cabeça para trás, esta movimento induz a agua até a altura das amígdalas; o terceiro acaba por ser o melhor, permitindo que a água flua ao longo dos dois lados da língua.

Depois da experiencia quase "chata" com agua, era a vez dos vinhos. Na mesa, além de taças Veritas, três copos plásticos organizados respectivamente: Pinot Noir 2007 Sonoma Coast of Flowers, Syrah, Vale do Rhone AOC 2008 Guigal Hermitage e, Bolgheri DOC 2012 Ca 'Marcanda. Guiados por Georg Riedel, a tarefa era despejar cada vinho individualmente em cada uma das três taças cristal e avaliar os pontos fortes, pontos fracos e diferenças.
E se o professor manda...
 Pinot noir Sonoma - Provado no primeiro copo, o vinho californiano oferece um rico bouquet de frutas vermelhas e florais, enquanto que na boca fruta, mineralidade, acidez e notas amargas jogam juntos, criando um equilíbrio agradável e os taninos aparecem até mesmo agradável. No segundo copo, no entanto, o vinho é mais minerail, nao querendo exagerar quase mesmo "salgado"; enquanto no terceiro as notas herbáceas tendem a cobrir os aromas de frutas que caracterizaram a primeira degustação no copo. A borda deste último é na verdade projetado para incentivar o desenvolvimento de aromas florais, frutados, canalizando o vinho ao redor da ponta da língua, onde as papilas gustativas são especializadas na "captura" da doçura. Riedel escolheu o nome para esta taça: Pinot Noir - o Novo Mundo. 
 
 Syrah, Valle del Rodano - O mesmo vale para o segundo taça, chamada Syrah - Velho Mundo e o terceiro, chamada de Cabernet, todos desenhados tendo em conta a espessura da casca da uva, e o tipo de uva. No caso de Syrah nos deparamos com espessura media de da casca, o que exige a utilização da segunda taça, particularmente funcional, no que diz respeito ao componente ácido. 
Cabernet - Fecha a tríade com Bolgheri DOC 2012, Ca 'Marcanda. As variedades Cabernet prevalentes no blend, tem casca bastante espessa e, portanto, o melhor de si mesmo com a terceira taça, que se especializa em manter à distância os taninos (especialmente se o vinho é jovem) para evitar o efeito adstringente. 
Credentes ou cépticos: degustem, uma grande experiencia e divirta-se!

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