quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Sem proposta, sem resposta, sem conceito, só discórdia.

Concordo plenamente e proponho as reflexões do director de Italia-a-tavola, Alberto Lupini, porque, hoje mais do que nunca, observasse uma explosão delirante de iniciativas na  criação de guias do vinho italiano. Faço referencia às actuais 11 guias nacionais de vinho, parece ate piada, mas esse è o resultado de varias divisões no mundo enológico, incluindo a mais recente "fratura" entre AIS e Franco Ricci, então fundador da FIS. Na italia atualmente ocorre um fenómeno inverso, ou seja, absoluta perda de autoridade dos críticos nacionais, a tal ponto que os compradores internacionais e ate mesmo as vinícolas italianas fazem referimento somente a pontuação (que determinam as tendências de mercado) Parker, Wine Enthusiast, Decanter, e assim por diante. Tanto é, que muitas vinícolas optam por não enviar mais amostras para as guias italianas.
Essa proliferação de guias, cria nada mais nada menos, que confusão ao setor, sem trazer algum beneficio concreto à divulgação ou democratização do vinho. Nao se discute a capacidade e qualidade dos degustadores em questão. O que falta è a coerência entre as guias, onde,
apenas 3 (três vinhos em toda Itália) foram avaliadas ao mais alto nível, em 6 de todas as guias. Francamente, é pouco para a atual situação do vinho italiano que merece colocar um pouco mais amostras compartilhados por todos.






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